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Saiba o que são criptomoedas de pagamentos, e criptomoedas de infraestrutura e quais são

O que são criptomoedas de pagamentos?

Criptomoedas de pagamentos são moedas digitais que podem ser usadas para realizar transações comerciais online, sem a necessidade de intermediários ou autoridades centrais. Elas são baseadas em sistemas de criptografia que garantem a segurança e a validade das operações na rede blockchain, um tipo de banco de dados distribuído que registra todas as movimentações dos usuários

As criptomoedas de pagamentos têm algumas vantagens em relação às moedas convencionais, como:

– Rapidez e baixo custo nas transferências, que podem ser feitas a qualquer hora e para qualquer lugar do mundo;

– Privacidade e transparência, pois as transações são anônimas, mas ao mesmo tempo auditáveis por qualquer pessoa na rede;

– Escassez e imutabilidade, pois as criptomoedas têm uma quantidade limitada de emissão e não podem ser falsificadas ou alteradas.

Veja o TOP 100 das Criptomoedas por Capitalização do Mercado

As 10 melhores criptomoedas de pagamento

Existem diversas criptomoedas de pagamento no mercado, cada uma com suas características e propostas. Algumas das mais populares e reconhecidas são:

– Bitcoin (BTC): a primeira e mais famosa criptomoeda, criada em 2009 por um indivíduo ou grupo misterioso chamado Satoshi Nakamoto. O Bitcoin é considerado o padrão-ouro das moedas digitais, pois tem a maior capitalização de mercado e a maior rede de usuários e mineradores. O Bitcoin tem como objetivo ser uma reserva de valor global, descentralizada e deflacionária .

– Ethereum (ETH): a segunda maior criptomoeda em valor de mercado, lançada em 2015 por Vitalik Buterin e outros desenvolvedores. O Ethereum é mais do que uma moeda digital, é uma plataforma que permite a criação de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas (dApps) na rede blockchain. O Ethereum tem como objetivo ser uma infraestrutura para a economia digital, permitindo a inovação e a interoperabilidade entre diversos projetos .

– Litecoin (LTC): uma das primeiras criptomoedas derivadas do Bitcoin, criada em 2011 por Charlie Lee. O Litecoin tem como objetivo ser uma versão mais leve e rápida do Bitcoin, com menor tempo de confirmação das transações e maior capacidade de processamento. O Litecoin é frequentemente usado como meio de pagamento entre os entusiastas das moedas digitais .

– Bitcoin Cash (BCH): uma criptomoeda resultante de um hard fork (divisão) do Bitcoin, ocorrido em 2017 por causa de um desacordo sobre o tamanho dos blocos na rede. O Bitcoin Cash tem como objetivo ser uma versão mais escalável e eficiente do Bitcoin, com blocos maiores e taxas menores. O Bitcoin Cash também é usado como meio de pagamento por alguns comerciantes e plataformas online .

– Ripple (XRP): uma criptomoeda desenvolvida pela empresa Ripple Labs, fundada em 2012 por Chris Larsen e Jed McCaleb. O Ripple tem como objetivo ser uma solução para o sistema financeiro internacional, facilitando as transferências entre diferentes moedas e instituições. O Ripple é usado principalmente por bancos e empresas de remessas, que se beneficiam da sua velocidade e baixo custo .

– Stellar (XLM): uma criptomoeda criada em 2014 por Jed McCaleb, um dos fundadores do Ripple, e Joyce Kim, uma empreendedora social. O Stellar tem como objetivo ser uma rede aberta para a inclusão financeira global, permitindo que qualquer pessoa envie e receba dinheiro em qualquer moeda, com taxas quase nulas. O Stellar é usado principalmente por organizações sem fins lucrativos, empresas sociais e indivíduos em países emergentes .

– Dogecoin (DOGE): uma criptomoeda criada em 2013 por Billy Markus e Jackson Palmer, como uma piada inspirada em um meme de um cachorro da raça Shiba Inu. O Dogecoin tem como objetivo ser uma moeda divertida e amigável, usada para dar gorjetas e fazer doações na internet. O Dogecoin ganhou popularidade em 2021 graças ao apoio de personalidades como Elon Musk, o CEO da Tesla e da SpaceX .

– Dash (DASH): uma criptomoeda criada em 2014 por Evan Duffield, como uma variação do Bitcoin. O Dash tem como objetivo ser uma moeda digital mais privada e rápida que o Bitcoin, com recursos como o PrivateSend, que mistura as transações para dificultar o rastreamento, e o InstantSend, que permite confirmações quase instantâneas. O Dash é usado principalmente em países com problemas econômicos e políticos, como a Venezuela .

– Monero (XMR): uma criptomoeda criada em 2014 por um grupo anônimo de desenvolvedores, baseada no protocolo CryptoNote. O Monero tem como objetivo ser uma moeda digital totalmente privada e resistente à censura, com recursos como o ring signature, que oculta os remetentes das transações, e o stealth address, que oculta os destinatários. O Monero é usado principalmente por pessoas que valorizam a sua privacidade e liberdade na internet .

– Nano (NANO): uma criptomoeda criada em 2015 por Colin LeMahieu, originalmente chamada de RaiBlocks. O Nano tem como objetivo ser uma moeda digital ultra-rápida e ecológica, com transações gratuitas e instantâneas na rede. O Nano usa uma estrutura chamada block-lattice, que permite que cada usuário tenha a sua própria blockchain, reduzindo a sobrecarga e a necessidade de mineração. O Nano é usado principalmente por pessoas que buscam eficiência e sustentabilidade nas moedas digitais.

O que são criptomoedas de infraestrutura?

Criptomoedas de infraestrutura são moedas digitais que provêm infraestrutura para a blockchain, ou seja, para a rede descentralizada que registra e valida as transações das criptomoedas. Essas moedas têm como objetivo facilitar a comunicação, a integração e a interoperabilidade entre diferentes blockchains, permitindo que os usuários realizem transações entre essas redes de forma segura e eficiente.

Quais são as vantagens das criptomoedas de infraestrutura?

As criptomoedas de infraestrutura oferecem diversas vantagens para o ecossistema das moedas digitais, tais como:

– Aumentar a escalabilidade e a velocidade das transações, reduzindo os custos e as taxas;

– Ampliar as possibilidades de uso e de inovação das criptomoedas, criando novos serviços e aplicações;

– Fortalecer a segurança e a confiabilidade das redes blockchain, evitando ataques e fraudes;

– Promover a inclusão e a democratização financeira, facilitando o acesso e a participação de mais pessoas no mercado de criptomoedas.

Quais são as principais criptomoedas de infraestrutura?

Existem diversas criptomoedas de infraestrutura no mercado, cada uma com suas características e propostas específicas. Algumas das principais são:

Ethereum (ETH)

Ethereum é uma das maiores e mais populares plataformas de blockchain do mundo, que permite a criação e o funcionamento de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas (dApps). Ethereum também é o padrão mais usado para a emissão de tokens, como os da rede ERC-20. A moeda nativa da rede Ethereum é o ether (ETH), que é usado para pagar as taxas das transações e para executar os contratos inteligentes.

Polkadot (DOT)

Polkadot é uma rede que visa conectar diferentes blockchains, permitindo que elas se comuniquem e compartilhem dados e recursos. Polkadot é composta por vários tipos de redes, chamadas de parachains, que podem ter suas próprias regras e funcionalidades. A rede principal, chamada de relay chain, é responsável por garantir a segurança e a coordenação das parachains. A moeda nativa da rede Polkadot é o DOT, que é usado para participar da governança da rede, para criar novas parachains e para realizar transações.

Cosmos (ATOM)

Cosmos é outra rede que busca conectar diferentes blockchains, usando um protocolo chamado Inter-Blockchain Communication (IBC). Cosmos é formada por vários blockchains independentes, chamados de zones, que se conectam a um blockchain central, chamado de hub. Cada zone pode ter sua própria moeda e suas próprias regras, enquanto o hub facilita a comunicação e a transferência de valor entre elas. A moeda nativa da rede Cosmos é o ATOM, que é usado para participar da governança da rede, para validar as transações e para pagar as taxas.

Cardano (ADA)

Cardano é uma plataforma de blockchain que pretende ser uma alternativa mais sustentável, escalável e segura ao Ethereum. Cardano usa um algoritmo de consenso chamado Ouroboros, que divide a rede em pequenos grupos chamados de slots, que validam as transações em intervalos regulares. Cardano também usa uma linguagem de programação chamada Plutus, que facilita a criação e o teste de contratos inteligentes. A moeda nativa da rede Cardano é o ADA, que é usado para realizar transações e para executar os contratos inteligentes.

Solana (SOL)

Solana é uma plataforma de blockchain que se destaca pela sua alta velocidade e baixo custo das transações. Solana usa um mecanismo chamado Proof of History (PoH), que cria um registro cronológico das transações na rede, aumentando a eficiência e a segurança. Solana também usa um protocolo chamado Sealevel, que permite o processamento paralelo de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas. A moeda nativa da rede Solana é o SOL, que é usado para pagar as taxas das transações e para participar da validação da rede.

Avalanche (AVAX)

Avalanche é uma plataforma de blockchain que permite a criação de redes personalizadas, chamadas de sub-redes, que podem ter suas próprias regras e moedas. Avalanche usa um mecanismo chamado Avalanche Consensus, que permite que as sub-redes se comuniquem e cheguem a um acordo sobre o estado da rede de forma rápida e segura. Avalanche também suporta a interoperabilidade com outras redes, como Ethereum e Bitcoin. A moeda nativa da rede Avalanche é o AVAX, que é usado para pagar as taxas das transações, para criar novas sub-redes e para participar da governança da rede.

Binance Coin (BNB)

Binance Coin é a moeda nativa da Binance, uma das maiores e mais conhecidas plataformas de negociação de criptomoedas do mundo. Binance Coin é usada para pagar as taxas das transações na plataforma, com descontos para os usuários. Binance Coin também é usada para acessar outros serviços da Binance, como a Binance Chain, uma rede blockchain que permite a criação e o comércio de tokens, e a Binance Smart Chain, uma rede blockchain que permite a execução de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas.

Conclusão

As criptomoedas de infraestrutura são moedas digitais que provêm infraestrutura para a blockchain, facilitando a comunicação, a integração e a interoperabilidade entre diferentes redes. Essas moedas têm como vantagens aumentar a escalabilidade, a velocidade, a segurança e a inovação das criptomoedas, além de promover a inclusão e a democratização financeira. As principais criptomoedas de infraestrutura são Ethereum, Polkadot, Cosmos, Cardano, Solana, Avalanche e Binance Coin, cada uma com suas características e propostas específicas.

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