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Saiba quanto Vale 1 Bitcoin e Quantos Existem ?

O Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada que foi criada em 2008 por uma pessoa ou grupo anônimo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. O Bitcoin utiliza uma tecnologia chamada blockchain, que é um livro razão distribuído e seguro que registra todas as transações realizadas na rede.

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Quando o bitcoin começou a ser negociado

O Bitcoin começou a ser negociado em 2010, quando a primeira exchange de criptomoedas foi lançada. Na época, o valor de um bitcoin era muito baixo, cerca de US$ 0,003. Desde então, o preço do bitcoin sofreu muitas oscilações, chegando a atingir o seu recorde histórico de US$ 68.643,10 em 10 de novembro de 2021.

Atualmente, existem cerca de 19,5 milhões de bitcoins em circulação, e o limite máximo é de 21 milhões. A emissão de novos bitcoins é feita por meio de um processo chamado mineração, que consiste em resolver problemas matemáticos complexos para validar as transações e receber uma recompensa em bitcoins.

O valor de um bitcoin depende da oferta e da demanda do mercado, bem como de fatores técnicos, políticos e econômicos. No momento da escrita deste texto, um bitcoin vale aproximadamente R$ 129.388,00 BRL, segundo a Coinbase. Esse valor pode variar bastante conforme a cotação do dólar e as taxas das exchanges.

Não se sabe ao certo quem é o dono da maior quantidade de bitcoins, mas existem algumas estimativas baseadas nas carteiras digitais mais ricas e nos endereços mais antigos. Uma das hipóteses é que o próprio Satoshi Nakamoto tenha cerca de um milhão de bitcoins, que nunca foram movimentados desde a sua criação.

A mineração de bitcoin e o consumo de energia

A mineração de bitcoin é uma atividade competitiva que recompensa os participantes com bitcoins quando eles resolvem problemas matemáticos complexos usando seus computadores. Esses problemas são cada vez mais difíceis de resolver, o que exige mais poder de processamento e, consequentemente, mais energia.

Segundo o site Digiconomist, que monitora o consumo de energia do bitcoin, a rede da moeda consome atualmente cerca de 121 terawatts-hora (TWh) por ano, o que equivale ao consumo de países como Argentina ou Noruega. Isso significa que o bitcoin é responsável por cerca de 0,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, segundo um estudo da Universidade de Cambridge.

A mineração de bitcoin e o uso de energias renováveis

No entanto, esse consumo de energia não significa necessariamente que o bitcoin seja ruim para o meio ambiente. Na verdade, a mineração de bitcoin pode incentivar o uso de energias renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica, por dois motivos principais:

– O custo da energia é um fator determinante para a lucratividade da mineração. Quanto mais barata for a energia, mais rentável será a atividade. Por isso, os mineradores tendem a buscar locais onde a energia é abundante e barata, o que muitas vezes coincide com regiões onde há fontes renováveis disponíveis.

– A mineração de bitcoin pode ajudar a equilibrar a oferta e a demanda de energia nas redes elétricas. Como as fontes renováveis são intermitentes e dependem das condições climáticas, elas podem gerar excesso ou escassez de energia em determinados momentos. A mineração de bitcoin pode aproveitar os momentos de excesso de energia para aumentar sua atividade e reduzi-la nos momentos de escassez, contribuindo para a estabilidade da rede.

Segundo um relatório da empresa de pesquisa CoinShares, cerca de 77% da energia usada na mineração de bitcoin vem de fontes renováveis, sendo que a maior parte vem da China, onde há grandes usinas hidrelétricas. Além disso, existem projetos que buscam integrar a mineração de bitcoin com fontes renováveis, como painéis solares e turbinas eólicas.

Conclusão

Portanto, o bitcoin não é necessariamente um vilão ambiental, mas sim uma oportunidade para promover o uso de energias renováveis. A mineração de bitcoin pode ser vista como uma forma de incentivar o desenvolvimento e a adoção dessas fontes, que são mais limpas e sustentáveis do que os combustíveis fósseis. Assim, o bitcoin pode contribuir para a transição energética e para a mitigação das mudanças climáticas.

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